A mulher na indústria têxtil tem uma longa história, que está intrinsecamente relacionada com a sua inserção no mercado de trabalho. Foram longos séculos para que as mulheres conseguissem conquistar seus direitos profissionais, que somente foram alcançados devido a diversas lutas.

A moda — de vestuário ou de cama, mesa e banho — teve um papel crucial nisso, sendo um dos setores que mais emprega pessoas do sexo feminino, seja na invenção, seja na coordenação, na comercialização ou na confecção. Com base nisso, criamos este artigo apontando a evolução da mulher na indústria têxtil. Tem interesse em conhecer? Então continue lendo!

A evolução histórica da mulher na indústria têxtil

Não se tem uma data exata de quando a Revolução Industrial começou. O que se sabe é que ela tem origem inglesa, em meados do século 18. Esse movimento foi um dos precursores da inserção da mulher no mercado de trabalho.

No entanto, essa entrada não foi nada satisfatória. No início, elas passavam horas em frente às máquinas de tear e fuso, produzindo em massa, em condições precárias, para receber um salário que mal era suficiente para alimentar os seus filhos e família.

No Brasil, o sistema têxtil ganhou força por volta do século XIX, com o padrão fordista. No contexto mundial, foi nessa época que a figura feminina passou a ganhar um maior reconhecimento, especialmente na virada para o século XX.

No país, com a luta contra a exploração do trabalho, elas conseguiram deixar de ser apenas operárias e passaram a aspirar e alcançar cargos mais altos e satisfatórios. Movimentos como o sufrágio feminino deram voz a essas pessoas, a fim de reivindicarem seus direitos também em âmbito profissional.

Desde a década de 1950, após as grandes guerras mundiais, as condições de vida foram tomando melhores proporções, apresentando crescimento exponencial no consumo de itens de moda. A partir disso, era impossível não reconhecer o maravilhoso trabalho da mulher como costureira, líder de setores, estilista, proprietária de fábricas têxteis, entre outros cargos notórios.

A figura feminina na indústria têxtil atualmente

A indústria têxtil é um dos maiores setores de produção do mundo. O Brasil representa o quinto mais importante lugar nesse segmento, em escala global. Consequentemente, a confecção de fios, tecidos e afins é uma das principais responsáveis pela movimentação da economia brasileira.

O que a figura feminina tem a ver com isso? De cerca de 1,7 milhão de colaboradores devidamente empregados no setor têxtil, mais de 70% são mulheres. Essa empregabilidade formal é muito importante para a conquista da independência financeira de muitas delas, que, gradativamente, conseguem se livrar de péssimas condições de vida.

Com um grande histórico de superação, todas as mulheres que atuam nesse setor carregam consigo a responsabilidade pela otimização do cenário, favorecendo o incentivo de investimentos na área e, como visto, movimentando bilhões de reais na economia do país.

Conhecer o trajeto que conduziu todas elas a essa posição é também reconhecer a mulher na indústria têxtil, não como uma personagem servil, mas como uma das principais protagonistas pelo sucesso do setor, tanto no país quanto no mundo inteiro.

 

Fonte: Febratex Group